En esta segunda entrega de las entrevistas escritas, podéis leer las respuestas a las preguntas de MOV-S de Jacqueline Vasconcellos, productora y gestora cultural brasileña.
¿Qué preguntas/temas propones para el debate en MOV-S si queremos hablar de futuro y de otras formas de operar en danza?
Como se comunica dança? Quais as estratégias que estamos utilizando na área para difundir seus produtos culturais, bem como estabelecer o campo enquanto área de conhecimento propiciadora de obras artísticas e, portanto, construtora de saberes coletivos?
Há gestores em dança? Se há no mercado de trabalho, que tipo de formação específica deve ter esse gestor?
Qual o papel dos festivais na circulação e difusão de obras de dança, bem como que tipo de conexões (se houver) esses festivais estão criando com o meio local e com o que há em dança neles?
Como se preserva patrimônio cultural em dança? Como suportes audiovisuais podem contribuir com difusão e preservação de memória?
Direitos autorais em dança e registro. Há como ampliar a discussão?
Teniendo en cuenta que MOV-S se plantea como un proceso y no como un evento, ¿cómo crees que se debería dar continuidad al trabajo? ¿De qué manera propones seguir avanzando sobre los acuerdos y proyectos que surjan durante el proceso y durante el propio encuentro?
Penso que o trabalho no coletivo mais eficiente, quando se trata de trabalhar com agentes de dança, tem sido a formação de grupos de trabalhos permanentes com um coordenador responsável por responder pelo GT específico. A utilização de ferramentas da internet, como grupos em redes sociais, programas de produção de textos coletivos, etc, tem sido estratégica para a manutenção do trabalho do coletivo.
Outro aspecto que tenho observado como eficiente nesses coletivos de agentes, que participam de eventos, é envolver-se em projetos específicos e de colaboração mútua que atendam a demanda específica daquele tópico de discussão.
Por exemplo, se há uma discussão sobre difusão de dança, em como se difunde dança contemporânea – quais estratégias mais eficientes para a propagação dos seus produto – poderemos criar um GT, que conte com a participação de pessoas envolvidas no fazer comunicacional para propor estratégias diferencias para a área e aplicá-las em um ou mais casos específicos.
Isso permite com que o convidado se envolva no fazer coletivo, coloque as ideias expostas em ação de forma prática e contribua com o processo de MOV-S.
Outro aspecto relevante é tentar que os convidados tragam dos seus meios locais dados sobre o aspecto que será discutido, desde dados quantitativos até dados relativos a pesquisas acadêmicas existentes em seus países em relação ao tópico. Isso contribui com a feitura de um panorama mais geral de como aquele tópico em específico vem sendo abordado nas regiões geográficas representadas em MOV-S pelos convidados.
Uma terceira sugestão, em se tratando MOV-S também de uma plataforma que contribui para o desenvolvimento de novas perspectivas sobre a criação em dança contemporânea, é criar uma ocasião de residência artística em que os convidados proponham a metodologia de criação, bem como se há ou não resultado final. Isso propicia um fazer coletivo que reúne agentes e tem potencial para continuidade para além da ocasião de MOV-S de uma conexão efetiva entre esses agentes.
Entrevista en pdf.